Fachada do Açougue Municipal de Antonio Martins expõe situação preocupante |
Sem manutenção ou reforma, há pelo menos três
anos e meio, o Açougue Municipal administrado pela Prefeitura de Antonio
Martins, encontra-se em absoluto estado de deterioração.
O abandono do local e a falta de higiene são bastante
visíveis e trazem sérias preocupações quanto à qualidade do produto que é
consumido pela população do município e até da região.
As carnes são tratadas sem nenhum asseio, ficando
expostas em cima de uma mesa de alvenaria e em seguida penduradas em ganchos, numa
parede descascada, com o reboco caindo e recoberta de salitre.
O piso de cimento aparente é muito sujo, com
manchas de sangue por todos os lados e, como se isso tudo não bastasse, o local
exala um insuportável mau cheiro.
Em dias de muita movimentação, a situação se
agrava ainda mais, com a falta de água para fazer a limpeza do ambiente, que
tem sido feita de forma precária, com a ajuda de baldes.
Para piorar de vez, o local ainda sofre com o
descaso e a omissão da Secretaria Municipal de Saúde de Antonio Martins, que é
quem deveria fazer a fiscalização dos produtos ali comercializados e consumidos,
mas faz vista grossa para os riscos que a população corre de ser contaminada
por bactérias oportunistas, que podem provocar infecções gastrointestinais, manifestadas
por dores abdominais, diarréia, vômito e outros sintomas, que, dependendo da
resistência do organismo, podem até levar à morte.
Quando tratada em ambientes sem qualquer tipo
de higiene, a carne pode atuar, ainda, como veículo de transmissão da
tuberculose, brucelose e cisticercose, doenças transmitidas aos seres humanos. Nada
disso parece ser levado em consideração pela Prefeitura de Antonio Martins.
Devido ao estado de total abandono, o local pode agora sofrer interdição por
parte do Idiarn, o Instituto de Defesa e Inspeção
Agropecuária do RN.
boa noite !
ResponderExcluireste prefeito o prazo de validade dele se expira em 31/12/2012.
nossa mais k falta de higiene e essa ,esse açougue ja deveria ter fechado a muito tempo . o problema e k ai e uma cidade sem lei pq as pessoas nao procuram a lei so kerem saber se tar resebento trocados dos candidatos .
ResponderExcluirO açougue e outros prédrios públicos estão assim mal concervados agora va olhar o palicio da mata seca. Diia EDMILSON eu vou fazer pra mim que não besta igual a Zé Júlio.
ResponderExcluirse o povo de antonio martins reeleger o atual prefeito meresse uma surra todo dia e o edimilsom batendo ea visse jogando agua de sal. sou dai mas graças a deus moro muito longe dai.pessoas k raciocinar tem k votar em ze julio pois so ele e capaz de tirar o lixo da cidade . fui passear ai fikei de cara pra o ar pois nao tem area de laser pras crianças resumindo num tem nada so cachaça e falta de respeito com o proximo. inventaram um forro dos velhos desculpa pra os velhos se divertirem . o k faz a terceira idade entrar bem na sua nova etapa de vida e uma boa alimentaçao e um bom atendimento medico . k infelismente ai nada disso tem . um abraço .sao caetano do sul sp.,
ResponderExcluirDe Acordo com a CARTILHA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA, que diz:
ExcluirEsta cartilha, dirigida aos conselheiros de saúde, discutindo
os vários aspectos das ações de Vigilância Sanitária, é para
ser lida, de preferência em grupo, conversando-se sobre seus
principais temas e esclarecendo as dúvidas.
Ler é uma iniciação sempre. Leia e descubra com a gente os
novos caminhos aqui apresentados. Ler é passar dos limites.
"Entende-se por Vigilância Sanitária um conjunto de ações
capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de
intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente,
da produção e da circulação de bens e da prestação de serviços de
interesse da saúde, abrangendo: 1 - o controle de bens de consumo
que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde,
compreendidas todas as etapas de processo, da produção ao
consumo; 2 - o controle da prestação de serviços que se relacionam
direta ou indiretamente com a saúde."
Historia do Açougue de seu José
....Chegou o Marcelo, um rapaz novo, fiscal da Vigilância Sanitária,
profissional que nunca teve na cidade. Empregado no serviço da
prefeitura, fez logo ver a Seu José que de acordo com a norma nacional
o açougue tem de ter azulejo até o teto, a pia e o balcão têm de ser de
material não corrosivo. A carne, de gado abatido no matadouro, precisa
estar guardada em um para não haver risco de contaminação.
Marcelo poderia alertar o Seu José e dar-lhe um tempo para
arrumar seu estabelecimento, multá-lo ou fechar o açougue. Preferiu a
primeira opção e resolveu levar uma boa conversa com o açougueiro.
Marcelo levou folhetos, gravuras, mostrou o que acontecia com a pessoa
que come uma carne contaminada.
Depois de algum tempo, Seu José entendeu que é mais higiênico
um açougue funcionando conforme as normas estabelecidas. Marcelo
ficou satisfeito porque o açougueiro se convenceu em mudar, não só para
”adaptar-se aos tempos modernos", mas porque viu o bem que faria à
comunidade, oferecendo um produto de primeira qualidade. (PAGINA 38)