terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Antonio Martins: incêndio fora de controle deixa rastro de destruição em Parque Aquático

                                                                                                                                Fotos: Reprodução
Fogo se alastrou rapidamente por todo Parque Aquático
Voluntários tentavam apagar as chamas com baldes de água

Quando o fogo foi controlado, pouco havia sobrado das palhoças

Estrutura de acesso ao Parque Aquático também foi comprometida

Fogo pode ter se originado de coivara situada ao lado do Parque


Um incêndio misterioso ocorrido na manhã desta terça-feira, 29 de janeiro, destruiu as palhoças que tanto embelezavam o Parque Aquático, localizado ao lado do Terminal Turístico e Cultural “Igor Emanuel”, em Antonio Martins.

O rastro de destruição deixado pelo fogo se espalhou rapidamente, consumindo em instantes as cinco coberturas de palha que serviam de abrigo do sol às margens do complexo de piscinas da área de lazer.

Voluntários levavam água com a ajuda de baldes e, quando as chamas foram finalmente controladas, pouco havia restado das estruturas em madeira. Sobraram apenas os troncos de Eucalipto usados de base para sustentação das palhoças.

O Parque Aquático vinha fechado sem manutenção, mas se preparava para ser reaberto no próximo mês de fevereiro. Nos últimos anos, o Ex-prefeito Edmilson Fernandes de Amorim (PMDB) havia deixado que o local se deteriorasse, ao ponto de ser interditado.

Há meses a energia do Parque Aquático tinha sido cortada por falta de pagamento. As piscinas estavam secas e exalavam um forte mau cheiro, da água suja acumulada em seu interior, servindo inclusive de criadouro para o mosquito da dengue.

Um dos dois motores que bombeavam a água das piscinas foi roubado e o filtro de limpeza precisa passar por reparos, bem como a passarela de madeira que liga as duas extremidades.

O tobogã e os demais brinquedos existentes na área de lazer estão corroídos pela ferrugem e impróprios para uso, trazendo riscos de acidentes.

No momento do incêndio ventava bastante e as chamas acabaram saindo do controle. Os primeiros os indícios levam a crer que o incêndio teve inicio a partir de uma coivara próxima a cerca de arame farpado que separa o Terminal Turístico de um terreno ao lado.

A Polícia esteve no local para verificar os estragos e colher testemunhos, mas também não quis adiantar nenhuma hipótese sobre o incidente.

O dono da terra afirmou que não foi ele quem ateou fogo na pilha de galhos e gravetos. Um grupo de jovens que estava próximo também negou qualquer tipo de participação.

Um inquérito deverá ser instaurado para investigar o que provocou o incêndio, podendo apontar crime culposo, isto é, quando não existe intenção, ou doloso, quando é intencional.

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