Diante do atraso salarial de
quase dois meses, professores, pais e alunos da rede municipal de ensino de
Antonio Martins, promoverão neste domingo, 30 de setembro, às 7h30m, uma
caminhada em sinal de protesto.
O objetivo dos docentes é
sensibilizar o Prefeito Edmilson Fernandes de Amorim (PMDB), candidato a reeleição,
e chamar a atenção da população para o descaso com a Educação.
A mobilização pretende
reunir mais de 200 manifestantes, que percorrerão as principais ruas da cidade,
devendo culminar com um ato em defesa da qualidade do ensino público.
O Prefeito não dá qualquer
satisfação aos educadores, que não têm expectativa de quando receberão o mês de
Agosto. Segundo se comenta, ele só pretende efetuar o pagamento dos salários
retidos após as eleições.
Na próxima segunda-feira, 1º
de Outubro, completará uma semana de paralisação. O município tem cerca de 82
professores efetivos e mais de 700 alunos.
Os docentes afirmam que já não
havia alternativas para exigirem tão somente o cumprimento dos seus direitos e
para isso contam com o apoio dos pais e dos próprios alunos.
PROFESSORES EXIGEM RESPEITO
Além
do salário, a categoria exige o pagamento equiparado dos meses de Janeiro e
Fevereiro, uma vez que o aumento concedido pelo Prefeito foi dado somente em
Março e sem o retroativo.
Os
educadores pedem também o retorno do pagamento para o dia 30 de cada mês ou até
o quinto dia útil do mês seguinte, bem como o terço de férias e a incorporação
de títulos, que aumenta em 5% seus salários e que, de forma desrespeitosa, não
vem sendo pago na atual gestão.
Os
professores querem a incorporação das Letras, que foram subtraídas pelo
Prefeito Edmilson Fernandes logo depois de ter sido eleito. A reivindicação é
mais do que justa.
Implantado
em 2002, durante a gestão do Médico e Ex-prefeito Dr. Zé Júlio (PSD), candidato
a Prefeito de Antonio Martins, o beneficio é uma forma de reconhecimento à
ascensão profissional da categoria.
Para
cada dois anos de atividade, os professores avançavam uma Letra, que equivale a
um aumento de 15% sobre seus salários. Quando deixou o cargo no final de 2008,
os professores estavam na Letra “C”.
Ao
assumir em janeiro de 2009, o Prefeito Edmilson Fernandes fez com que todos
voltassem a Letra “A”, o que causou uma profunda revolta na categoria.
No
ano passado, depois de muita negociação, Edmilson Fernandes resolveu conceder a
Letra “B” aos educadores, quando na verdade, este ano, eram para estar sendo
promovidos a Letra “E”.
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