quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Edmilson Fernandes tenta confundir para encobrir irregularidades em Antonio Martins



O prefeito de Antonio Martins, Edmilson Fernandes de Amorim, agora filiado ao PMDB, emitiu nota à população, e em seguida, à imprensa, distorcendo a realidade dos fatos, na tentativa de manipular a opinião pública, no intuito de culpar seu antecessor pelas irregularidades de sua administração.
Há dois anos e sete meses, Edmilson Fernandes de Amorim está à frente da Prefeitura de Antonio Martins. Nos primeiros 18 meses de sua gestão, os fornecedores, prestadores de serviços e funcionários receberam cheques sem problemas de compensação financeira. Isto é, até junho de 2010, os funcionários não tinham os dissabores de receber cheques sem fundos. A partir de julho de 2010, o então prefeito rompeu politicamente com o grupo e o ex-prefeito Dr. Zé Júlio, suplente de deputado estadual do PT, que o apoiou para chegar ao executivo municipal, e passou a apoiar outros candidatos, isso em plena campanha eleitoral do ano passado.
Na oportunidade, lançou-se pré-candidato à reeleição, intensificando os gastos públicos de forma irresponsável para cooptar votos para os seus candidatos, com o intuito de mostrar força política perante o povo, o que culminou numa desorganização e desestruturação das finanças.
Nos últimos 10 meses vieram as conseqüências, em forma de volumosas dívidas informais, ou seja, sem empenho junto a fornecedores e prestadores de serviços, que ultrapassam cifras de R$ 1 milhão.
A pressão exercida por esses credores, sobre o atual prefeito, acarretou em centenas de cheques emitidos sem cobertura, conforme cópias, oriundos de diversas contas do município, com maior intensidade na conta dos funcionários, nos últimos meses sete meses.
 
Cheque sem fundo repassado ao fornecedor da Prefeitura de Antonio Martins, Mitrione Batista de Souza (frente)



Cheque repassado ao fornecedor da Prefeitura de Antonio Martins, Mitrione Batista de Souza, e devolvido 2 vezes por falta de dinheiro (verso)


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Cheque sem fundos dado ao prestador de serviços Jovito José de Oliveira Neto


O claro desvio do Fundeb, oficializado com o pagamento dos professores com cheques sem fundos, conforme denuncia o jornal Gazeta do Oeste, do último dia 28 de julho, mostra a falta de compromisso e desrespeito por parte de Edmilson Fernandes de Amorim, tanto com funcionários do município, quanto com a população em geral.
Como tudo acontecia: todo dia 30 de cada mês, a prefeitura repassava para a conta única dos funcionários, o equivalente a folha dos professores, com a fonte do Fundeb, e, ao mesmo tempo, emitia cheques de servidores de outras secretarias municipais, sem repassar os devidos recursos equivalentes desses funcionários. Ou seja, todo mês acabava havendo um desfalque na conta dos professores, onde outros funcionários embolsavam o dinheiro destinado ao pagamento dos educadores, que ficavam com seus cheques descobertos ou então viam-se obrigados a repassá-los a comerciantes locais, que chegavam a esperar até 20 dias para trocar os “borrachudos” na agência do Banco do Brasil, em Alexandria, por falta de fundos, conforme aconteceu no último mês de julho, quando um comerciante da cidade, teve que segurar para o dia 20 de julho, mais de R$ 40 mil em cheques emitidos no dia 30 de junho, por falta de repasses financeiros de outras secretarias, acarretando desvios dos recursos dos professores para o pagamento desses outros servidores. Diga-se de passagem, que supõe-se que os repasses dos recursos do Fundeb sejam creditados em dia.

Cheque sem fundo emitido à professora Ana Lúcia (voltou 2 vezes)


Mais uma prova de que o prefeito tinha conhecimento e compartilhava com o desvio do Fundeb e a emissão de cheques sem fundos deu-se após a denúncia do jornal Gazeta do Oeste, do último dia 28 de julho, quando o então gestor pagou apenas parte dos funcionários municipais no último dia 30 de julho, atrasando os demais, contrariando o que fazia em outros meses, que fingia pagar em dia, soltando os cheques de todo o funcionalismo e, transferindo na totalidade, apenas a parte do Fundeb.
A irresponsabilidade e a desonestidade são marcas dessa atual gestão. O Hospital Justino Ferreira e o PSF (Programa Saúde da Família) estão sem médicos; as ruas às escuras, apesar da população pagar a TIP todos os meses; os prédios públicos e as escolas municipais tiveram a energia cortada pela COSERN, por falta de pagamento, prejudicando a todos, especialmente os alunos, que ficaram dias sem aulas; nos primeiros 40 dias (quarenta dias) letivos desse ano, os estudantes ficaram sem merenda escolar em toda rede municipal de Educação, caracterizando-se também desvio de recursos do FNDE, apesar da existência de notas fiscais fajutas.
A emissão freqüente de  cheques sem fundos, de diversas contas municipais nos últimos meses e o notado enriquecimento ilícito do prefeito e de supostos “laranjas”, retratam uma administração criminosa e ímproba.
Edmilson Fernandes de Amorim subestima a capacidade de discernimento do povo, que tudo vê, tentando confundir mais uma vez a opinião pública, além de desafiar a inteligência e a perspicácia do Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte e o Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte, travestindo-se de falsa probidade e desviando o foco das irregularidades que se intensificaram esse ano, quando é sabido que estes desmandos enumerados, dentre outros aqui não citados, mais de fácil comprovação, não aconteceu no primeiro ano de sua gestão.
O Ministério Público do Estado do RN e o TCE/RN não precisam ir tão longe, se detendo a examinar só uma conta da administração municipal, como deseja Edmilson Fernandes, para comprovar que as irregularidades cometidas são recentes. Basta que se debrucem sobre auditorias e investigações para apurar os desvios nas principais contas mantidas pela Prefeitura de Antonio Martins, e não apenas em uma delas, para logo perceber os desmandos enunciados aqui, registrados nos últimos sete meses, isto é, de janeiro a julho de 2011, em virtude da diversidade de cheques sem cobertura emitidos notadamente nesses últimos meses e os possíveis desvios de recursos que podem ser encontrados nas contas do FPM, ICMS, Fundeb, FUS, Programa Bolsa Família e Fopag (conta dos funcionários).
Portanto, uma grande farsa do prefeito Edmilson Fernandes de Amorim, lesando órgãos oficiais para tentar minimizar o desgaste político e administrativo.

Um comentário:

  1. Parabéns pelo Blog, por mostrar a verdadeira realidade da Administração atual.

    A era Saddam Russein 2 está perto de terminar.

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