sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Ministério da Saúde suspende repasses à Prefeitura de Antonio Martins por desvios na aplicação

                                                                                                                                                  Foto: Reprodução
Cópia da Portaria suspendendo o repasse de recursos à Prefeitura de Antonio Martins
 

O Ministério da Saúde publicou Portaria no último dia 9 de Agosto suspendendo recursos repassados à Prefeitura de Antonio Martins, destinados aos Programas Saúde da Família e Saúde Bucal do município. Com isso, o município passa a deixar de receber todos os meses cerca de R$ 42 mil, relativos ao pagamento dos profissionais contratados.

A decisão levou em consideração a existência de irregularidades na gestão das ações e a falta de transparência nos repasses para a Atenção Básica.

Segundo a Portaria assinada pelo Ministro Alexandre Padilha, a suspensão dos recursos começou a vigorar a partir da competência financeira do mês de julho de 2012.

A medida se deve a desvios detectados após a conclusão de uma Auditoria feita pelo Ministério da Saúde e abrange as três equipes de Saúde da Família (Médicos, Enfermeiros e Auxiliares) e as três de Saúde Bucal (Dentistas e Auxiliares).

Conforme o relatório, os profissionais contratados pela Prefeitura de Antonio Martins não vinham cumprindo a carga horária exigida e os atendimentos que deveriam ser realizados nas Unidades de Saúde dos Sítios Pintada e Gama e do Centro, eram feitos no Hospital Maternidade Justino Ferreira.

Além disso, a Auditoria constatou a existência de apenas um consultório dentário no município, e, mesmo assim, em péssimo estado de conservação. Conforme o relatório, o ideal deveria ser de no mínimo dois consultórios, para comportar as três equipes do programa Saúde Bucal.

A suspensão dos recursos, que traz sérios prejuízos à população de Antonio Martins, que fica sem assistência à Saúde, foi provocada devido a omissão do Prefeito Edmilson Fernandes de Amorim (PMDB), que deixou a situação chegar a esse ponto. Veja a Portaria do MS na íntegra, clicando aqui.

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