sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Prefeito de Antonio Martins ordena derrubada de plantas e população expõe revolta em rede social

                                                                                                                                                 Fotos: Reprodução
Prefeito Edmilson Fernandes manda derrubar Palmeiras que decoravam praças e canteiros

Com os dias contados para deixar o cargo, o Prefeito de Antonio Martins, Edmilson Fernandes de Amorim (PMDB), derrotado nas urnas, quando tentava a reeleição, ordenou, na ultima terça-feira, 6 de Novembro, a derrubada de 18 Palmeiras Imperiais existentes em canteiros e praças da cidade.

Do Bairro Muquém ao Alto da Ema, cortando toda a RN 117. Da Avenida Venceslau José de Souza, passando pela Rua Francisco Paiva, até a Avenida Senador Joaquim Inácio de Carvalho Neto. Só o que se vê é destruição.

As Palmeiras Imperiais eram verdadeiros cartões-postais, que embelezavam a cidade, e há cerca de 10 anos faziam parte do cotidiano da população, mas que vinham morrendo por falta de irrigação.

As árvores foram plantadas durante a gestão do Médico e Ex-prefeito Zé Júlio (PSD), que objetivava tornar a cidade um lugar mais agradável para se viver.

Além do impacto ambiental, causado com a derrubada das plantas, existe o valor material investido. O preço de uma Palmeira Imperial em idade adulta pode alcançar R$ 10 mil.

As plantas foram cortadas de forma indiscriminada, sem qualquer critério técnico e, por isso mesmo, causou diversas reações na população de Antonio Martins e, até, de outras localidades. 

DESCASO
Em Outubro de 2011, o Prefeito Edmilson Fernandes já havia mandado cortar cerca de 45 pés de Ficus, que emolduravam a entrada da cidade. As árvores que ainda restam estão morrendo sem água.

Creca de 45 pés de Ficus que margeavam entrada da cidade foram cortadas

As plantas que restaram estão morrendo sem água
 
Dessa vez, além das Palmeiras Imperiais, as plantas que ornamentavam as diversas praças e canteiros da cidade, também foram todas dizimadas.

Na Praça do Cruzeiro, na Rua Aureliano Saraiva, e na Praça Evaristo Wenceslau, no Bairro Alto da Ema, as plantas foram arrancadas na raiz. 

Praça do Cruzeiro perdeu boa parte de suas plantas...

...Que foram cortadas na raiz de forma indiscriminada...

...E depois jogadas fora

Praça do Cruzeiro ficou praticamente "pelada"

Árvores foram arrancadas no tronco...

...E jogadas na rua
 
A derrubada das plantas pode esconder outra motivação, que é o corte de energia dos motores-bombas que levam água dos poços para irrigar os canteiros e jardins da cidade e que, por falta de pagamento, foram desativados.



Facebook: população de Antonio Martins protesta contra derrubada de Palmeiras Imperiais e descaso administrativo

Revoltada com a situação e todo o descaso, a estudante universitária Jane Carla usou a rede social para expor fotos do momento em que as arvores estavam sendo cortadas. 

Fotos postadas pela estudante Jane Carla, no momento em que Palmeiras eram derrubadas

Comentários postados por usuários do facebook, expondo revolta contra o crime ambiental
 
“Passei pela praça e vi uma cena lamentável: estavam cortando a última Palmeira que existia na Praça Pública de Antônio Martins, realmente a cidade se encontra abandonada, infelizmente estamos vendo se perder tudo o que foi construído com tanto esforço a 12 anos atrás, só tenho a lamentar por esse fato e por tantos outros que têm ocorrido. Uma Vergonha”, disse ela, em sua página pessoal do Facebook.

Os protestos vieram de todos os cantos. De Natal, Marcelo Berneg postou o seguinte comentário, ao ver as imagens: “Triste isso, tão lindas aquelas Palmeiras”.

“Os filhos de Antônio Martins quando vierem fazer uma visita a cidade vão ter um choque. Ninguém espera que fosse tanto, só vendo”, destacou a pedagoga Aldeniza Nunes.

De João Dias, Coeli Almeida desabafou: “imagina se fosse mais 4 anos, melhor que fossem tirar o lixo, que está tomando de conta das ruas”.

O estudante Wígenes Mesquita, que reside em Mossoró, mas é de Antonio Martins, disse se sentir triste com tudo o que viu. “As árvores das praças, que era um ponto principal para a beleza da cidade, agora já não é mais.”, declarou.

O Ex-servidor da Emater, Raimundo Ifigenio do Nascimento, foi mais além, lembrando que isso poderia ter sido evitado, porque a planta acumula muita água no seu caule e, apenas com o suprimento de água, conseguiria manter-se viva, até a chegada das primeiras chuvas. “Cenas dos desmandos da administração, isso é triste”.

A estudante de ensino médico, Jamily Fernandes, também deixou expressada sua indignação pela derrubada das Palmeiras Imperiais. “A cidade ta chegando num caso sério viu”.


4 comentários:

  1. Essas são suas marcas de boa administração desse prefeito papagainho!finalmente cade os puxa sacos dele?Zé Neto cade seu amigo?amigo de quem tanto vc diz que é?rapaz se enxerga! Vc acha que Edmilson que e rico tem amizade com pobre?ele e amigo de quem convém a ele seu bobo!

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  2. Cadê o IBAMA? Isso é crime ambiental e deve ser punido pela LEI Nº 9.605, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1998.

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  3. Meu Deus! Situação chorosa, triste...

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  4. jesus tenha misericordia da nossa população que esta sofrendo descaso

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