Surto de dengue amaeaça população de Antonio Martins |
Devido à falta de prioridade na área da Saúde, o município de Antonio Martins enfrenta a pior epidemia de dengue da sua história. O que torna a situação ainda mais agravante é que o número exato de pessoas com a doença ainda é desconhecido, por que não há um controle e os casos acabam sendo subnotificados.
A população vitimada não tem a quem recorrer, pois procura atendimento nos postos de saúde, mas os Programas de Saúde da Família (PSF) não funcionam no município de Antonio Martins, por que faltam médicos, obrigando os pacientes a se socorrerem no Pronto Socorro do Hospital Municipal Justino Ferreira, onde frequentemente também não há médicos plantonistas para fazer o atendimento dos casos de dengue e de outras urgências médicas, como ocorreu nos últimos dois dias que antecederam o Carnaval (ontem e hoje, 16 e 17 de fevereiro), quando a população ficou totalmente desassistida, sem ter a presença de um único profissional para prestar atendimento, sendo obrigada a recorrer a outros municípios, por falta de assistência médica e consequente descaso da administração do atual Prefeito, Edmilson Fernandes de Amorim (PMDB).
Vale salientar que os governos federal e estadual fazem a parte deles, enviando recursos para o controle epidemiológico da dengue, porém, o Prefeito não tem feito a parte dele, deixando a população desassistida.
Ainda conforme relatos, a Prefeitura de Antonio Martins não dispõe do larvicida usado para fazer o controle do mosquito transmissor da dengue. Com medo de represálias por parte do Prefeito Edmilson Fernandes, os agentes de endemias evitam fazer comentários sobre a falta do produto.
Por sua vez, a Secretaria Municipal de Saúde está de mãos atadas, já que não tem autonomia suficiente para implementar ações que possam combater a doença, por que o Prefeito Edmilson Fernandes centraliza as ações em seu gabinete e não resolve o problema. Não existem ações básicas preventivas para combater a epidemia da dengue, por falta de apoio do poder público municipal.
Segundo informações, o abandono e o descaso no município têm sido total. Em algumas residências existem até três pessoas vitimadas pelo mosquito transmissor da doença e o problema tende a piorar.
A chuva que vem para amenizar o calor característico desta época do ano é o mesmo que contribui para a proliferação de focos de larvas do aedes aegypti, dificultando ainda mais o controle da epidemia. A falta de água na cidade também é outro agravante. As caixas d’água estão repletas de focos do mosquito.
A população desesperada clama por ações efetivas do poder publico municipal, que até o momento tem tratado a Saúde do município com desprezo. Quem conheceu o Hospital Municipal Justino Ferreira no passado lamenta a situação que todos vivenciam na atualidade.
Na ausência de ações efetivas por parte da Prefeitura de Antonio Martins, a população deve ficar atenta a essas dicas do Governo Federal (Clique na ilustração para ampliar):
Reprodução
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