sábado, 21 de janeiro de 2012

Antonio Martins: dívida com INSS e paralisia administrativa impedem novos investimentos

                                                                                                                                                                         Reprodução


A irresponsabilidade administrativa do Prefeito de Antonio Martins, Edmilson Fernandes de Amorim (PMDB), em não cumprir o que versa a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), criada em 2000, se omitindo de recolher o INSS durante cerca de sete meses em 2010, embasado em uma ação judicial premeditada, gerou um volumoso débito aos cofres do município, que ao longo desses dois anos, chegam quase a um milhão de reais, impedindo novos investimentos no município.

No ano de 2011, a Previdência Social ganhou na justiça o direito de cobrar da Prefeitura de Antonio Martins toda essa dívida acumulada, com juros e multas, além dos encargos mensais do INSS.

Por conta disso, desde o ano passado, a Prefeitura se tornou inadimplente, isto é, devedora perante a Previdência Social, ficando impossibilitada de receber verbas do Governo Federal e Estadual, uma vez que o Prefeito Edmilson Fernandes não pagou, nem negociou o débito contraído por ele mesmo, na atual gestão.

Os prejuízos são irreparáveis, pois durante todo o ano passado, o município de Antonio Martins ficou impossibilitado de assinar novos convênios para atrair obras e melhorias para a população.

Para se ter uma idéia, nenhuma emenda parlamentar, isto é, verba federal, como também estadual, foi empenhada no ano de 2011, justamente por causa da inadimplência junto a Previdência Social.

Como vemos, 2011 deve ser esquecido em nossa história, por que além de não ter atraído novos investimentos, vimos o patrimônio público se deteriorar por falta de manutenção e, todas as obras herdadas da gestão anterior, num montante de quase R$ 4 milhões, serem canceladas ou paralisadas, sem a conclusão de uma única obra, gerando atrasos e enormes prejuízos para o município.

O ano de 2012 vai no mesmo caminho, isto é, devido a inadimplência junto ao INSS, o município continua sem poder alavancar verbas junto aos governos federal e estadual, para converter em melhorias para a população.

Devido a pendências com a União, a Prefeitura de Antonio Martins passou a ter restrição no Cadastro Único de Convênios (CAUC), ficando com isso impedido de renovar a Certidão Negativa de Débitos (CND), emitida pela Previdência Social, em conjunto com a Receita Federal.


Prefeito Edmilson Fernandes empurra pagamento de débito para próxima gestão

Em Antonio Martins, o que vemos é um volumoso débito previdenciário sendo rolado pelo Prefeito Edmilson Fernandes para quem estiver no cargo a partir do próximo ano, mesmo sabedor dos prejuízos que causará para a população e todo o município.

Segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), o gestor não pode deixar contas para o mandato seguinte sem deixar dinheiro disponível em caixa para saldá-las.

Certamente, este débito que vem sendo rolado premeditadamente, infringindo a citada lei, é uma demonstração muito clara que o atual gestor não acredita que estará no cargo a partir do ano que vem.

Mesmo diante do exposto, da inércia e paralisia administrativa, ainda assim o Prefeito tem feito promessas em ano eleitoral, iludindo e criando expectativas às famílias de Antonio Martins, que estão sendo cadastradas por uma equipe da Prefeitura, na tentativa de calar e silenciar o povo, se comprometendo em reformar e construir casas e banheiros.

Se o Prefeito não conseguiu em três anos e um mês concluir as obras herdadas do seu antecessor, com dinheiro assegurado para execução, será que inadimplente com a Previdência Social e a morosidade de suas ações, conseguirá executar essas obras em apenas cinco meses, antes do período eleitoral? Você acredita? Bem, lamentavelmente eu não acredito.

A atual gestão marcha para o seu fim e pelo jeito ficará marcada na história de Antonio Martins como uma administração sem compromisso público, caracterizada por atrasos, autoritarismo, desemprego, falta de assistência a Saúde e, principalmente, ausência de investimentos em nosso município.

Nenhum comentário:

Postar um comentário